Diferentemente da agricultura familiar o agronegócio só funciona com aporte de insumos químicos para manter o índice de produção e de produtividade para dar conta dos altos custos da cultura da soja. Não tendo adubo a produção e produtividade despenca sem contar com outro prejuízos que uma monocultura provoca (diminuição da biodiversidade, redução do uso demão de obra, esgotamento do solo e etc).
Vejam na matéria abaixo.
Fonte: Globo Rural
O agricultor Elói Cattani semeou 750 hectares de soja no município de São Raimundo das Mangabeiras, no extremo sul do Maranhão. A área é 15% menor do que a cultivada em 2008. Ele economizou no adubo e estava muito desanimado com a safra.Agora, às vésperas da colheita, o seu Elói recobrou o animo. A lavoura deve render mais do que ele esperava. “Eu estava desanimado. Agora, está sendo bom. Eu acho que dá para fechar as contas”, avaliou.
Por causa da crise a maioria dos agricultores do sul do Maranhão plantou com menos adubo. As consequências aparecem agora, na hora da colheita.Segundo estimativas da Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, a safra de soja no Maranhão deve ser quase 10% menor.
O seu Rudimar Giacomin plantou 2,5 mil hectares em São Domingos do Azeitão. Ele manteve a mesma área do ano passado, mas com menor quantidade de adubos no solo. A produtividade da lavoura deve cair. “Você vai perceber no peso do grão. Quando não bota adubo suficiente, com certeza, o peso do grão vai dar menos na colheita”, explicou. A colheita no Maranhão começa em abril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário